O indutor é um elemento passivo capaz de armazenar e fornecer quantidades finitas de
energia. Ao contrário de uma fonte ideal, eles não podem fornecer quantidades ilimitadas de energia
ou manter o fornecimento de uma determinada potência média.
Vamos definir indutor e indutância estritamente do ponto de vista de circuitos, por sua relação
tensão-corrente.
Quando a corrente que atravessa um condutor varia, o fluxo magnético que o envolve também
varia. Esta variação de fluxo magnético ocasiona a indução de uma voltagem num circuito próximo ao
condutor. Esta voltagem induzida é proporcional à razão de variação da corrente geradora do campo
magnético com o tempo.
Essa constante de proporcionalidade é chamada indutância e é simbolizada pela letra L.
A relação é, portanto:
A unidade de indutância é Henry (H).
Figura 1 – O indutor
O indutor cuja indutância é definida pela expressão (1), é um modelo matemático; é um
elemento ideal que pode ser usado para aproximar o comportamento de um dispositivo real.
Fisicamente, um indutor pode ser construído enrolando-se um pedaço de fio na forma de bobina.
Um indutor, ou bobina, com a forma de hélice de passo muito pequeno, possui uma
indutância, em Henry (H) dada por,
onde:
- u(t) é a tensão instantânea -> sua unidade de medida é o volt (V)
- L é a indutância -> sua unidade de medida é o henry (H)
- i(t) é a corrente instantânea -> sua unidade de medida é o ampere (A)
- t é o tempo (s)
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