Questão
01 (3,5 pontos) –
Explique como ocorre o “tempo morto” em um processo industrial e
dê um exemplo dessa situação em uma linha de montagem de
automóveis.
O
tempo morto é o intervalo de tempo em que uma resposta do sistema
não é verificada. Isto ocorre devido a vários fatores, sendo um
deles diretamente ligado à distância percorrida e à velocidade.
É o intervalo de tempo
entre o instante em que o sistema sofre uma variação qualquer e o
instante em que esta começa a ser detectada pelo elemento sensor.
Em sistemas de controle
industriais é comum a existência de um fenômeno denominado de
atraso de transporte, ou tempo morto. Tal fenômeno ocorre, quando a
variável de saída de um dado processo percebe variações no sinal
de entrada Dt segundos depois desta variação ter efetivamente
ocorrido.
Numa
linha de montagem de automóveis o tempo morto pode ser considerado o
tempo de parada e momentos de percurso do produto na linha de
produção onde se aguarda acessórios e peças para montagem do
veículo.
Questão
02 (5,5 pontos) –
Observando a equação de um controle PID, apresentada abaixo:
i)Explique a razão das
formas do gráfico para cada um dos componentes com um erro na forma
de degrau e na forma linear.
A ação integral vai
atuar no processo ao longo do tempo enquanto existir diferença entre
o valor desejado e o valor medido. Assim, o sinal de correção é
integrado no tempo e por isto enquanto a ação proporcional atua de
forma instantânea quando acontece um distúrbio em degrau, a ação
integral vai atuar de forma lenta até eliminar por completo o erro.
Quando ocorre uma variação em degrau, a velocidade de variação é
praticamente instantânea. Nesse caso, a ação derivativa que é
proporcional à velocidade desvio, causa mudança súbita na variável
manipulada.
Como vemos no gráfico em
degrau o erro se estabiliza.
Sistemas
de controle
lineares
são aqueles em que a saída do sistema respeita uma
proporcionalidade com o valor da entrada.Um sistema de controle
linear não possui estabilidade absoluta (sistema instável) se a
saída oscila indefinidamente ou se a saída diverge (tende a)
quando o sistema é submetido a uma variação na entrada ou a um
distúrbio externo.
No gráfico de controle
linear o erro tem direção ao infinito.
II)Qual
seria a saída do controlador D (derivativo) para um erro em formato
degrau?
Tempo
derivativo
tem
a
dimensão de tempo,
representando
o avanço introduzido pela ação derivativa, o controlador
derivativo
tem
a capacidade de se antecipar à ocorrência do erro futuro. A
saída
derivativa, por ser proporcional a variação do erro, nunca é usada
sozinha, uma vez que só
responde a regime transiente.
Neste
caso, o sistema é do tipo zero, apresentando,
pois
erro estacionário finito para entrada degrau. No entanto, mesmo que
se trabalhe com valores de ganhos elevados para que este erro seja
reduzido, a resposta do sistema sempre terá caráter superamortecido
Questão
03 (6,0 pontos) –
Utilizando o exemplo do Scilab do controle de nível para um tanque
de água (veja o primeiro vídeo), Realize modificações no bloco
PID, de modo a obter as situações onde:
i)Apenas controle
proporcional, demais parâmetros zero;
Um
controlador proporcional ajuda a diminuir o erro de regime
permanente, no
entanto,
jamais consegue eliminá-lo.
II)
Apenas controle derivativo, demais parâmetros
zero;
O derivativo é um bloco
cuja saída é proporcional a variação do erro. Apenas com o
controle derivativo a saída controlada permanece em zero.
III)
Apenas controle integral, demais parâmetros zero;
A
ação integral vai atuar de forma lenta até eliminar por completo o
erro.
IV)
todas as demais combinações possíveis (PI, PD, ID e PID) com o
outro termo igual a zero
PI
O
Controlador PI Tem um pequeno variaçao ou overshoot na partida e
depois a saída controlada atinge o nivel ideal de controle .
A
principal função da ação integral é fazer com que processos do
tipo O sigam, com erro nulo, um sinal de referência do tipo salto.
Entretanto, a ação integral se aplicada isoladamente tende a piorar
a estabilidade relativa do sistema. Para contrabalançar este fato, a
ação integral é em geral utilizada em conjunto com a ação
proporcional constituindo-se o controlador PI
PD
No
controlador PD a saida controlada tem um pequena variação na
partida, se estabiliza, mas jamais atinge o nivel ideal da saida
controlada.
PD – Da mesma forma que o controle
PI era uma combinação do controle Proporcional e o controle
Integral, controle PD é uma
combinação do controle Proporcional e o controle Derivativo. O
derivativo é um bloco cuja saída é proporcional a variação do
erro. Ou seja, se o erro estivar variando muito rápido ele atua
fortemente visando a minimizar ou eliminar esta variação.
ID
O
controlador ID e repleto de overshoot e oscila constantemente em
torno do setpoint e não estabiliza neste ponto.
ID – O controlador IDControlador
derivativo e integral usando sozinhos aumenta instabilidade da
entrada controlada pois integram e derivam o erro do sinal. Apesar de
ao longo do tempo de percurso a saída controlada vai se
estabilizando. Por isso o ideal utilizar o controlador PID completo.
PID
O Controlador PID e mais completo e
apesar de um pequeno overshoot no inicio da partida, depois de um
curso espaço de tempo se estabiliza no setpoint.
PID – Controlador PID: a resposta é
mais estável em malhas lentas e pouco ruidosas, com razoável tempo
morto, utilizado em controle de composição e de temperatura
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